Obviamente, Hillary Clionton sonhava que, após a queda de dois amigos (os tiranos da Tunísia e Egito), era hora de cair um inimigo, no casa Muammar Gaddafi. Mas, pelo visto, o ditador do Iêmen é o próximo da fila. Depois da violência repressão na semana passada, com inúmeras mortes, generais do exército resolveram se juntar aos manifestantes, enquanto políticos abandonam o governo.
O pedido para Ali Abdullah Saleh, há 32 anos no poder, não vem mais meramente das ruais. Políticos, inclusive ex-aliados, estão pedindo para o ditador renunciar e abrir caminho para a democracia no país. Embaixadores, empresários e até diretores de jornais, todos controlados pelo Estado, retiraram o seu apoio do tirano (leia aqui).
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Já o Egito aprovou a reforma na Constituição, que permite agora, apenas uma reeleição (ou dois mandatos de quatro anos). É um avanço, mas apenas isso não garante a democracia. A democracia é processo, que preciso ser constantemente aperfeiçoado e, embora o capitalismo a restrinja a eleições, não se limita apenas a votar.
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Já no caso da Líbia, em guerra, a verdade vai indo pro brejo. Um general afirmou que Gaddafi não é um alvo, embora estejam mirando em prédios onde o tirano possa estar. Quer dizer o que erraram o alvo?