Segurança pública e vidas perdidas

Em Caxias do Sul, houve cinco inocentes vítimas da violência em janeiro, segundo a coluna do “Pioneiro” que fala em problema de segurança pública. Tudo bem, nós temos problemas históricos de segurança pública, com causas que começam com a própria ocupação das terras e da estratificação social,  mas nem todos os crimes são frutos dessa segurança.

O crime que resultou na morte do empresário e das duas crianças é um exemplo. Não há dúvidas de que foi uma tragédia – ou uma barbárie, se preferem -, mas esse é um tipo de ocorrência fruto muito mais da própria natureza do homem do que de falta de segurança pública. Os suspeitos não tinham passagem pela polícia, conheciam a vítima e conseguiram entrar na casa tocando a campainha e sendo recepcionados.

Esse é o tipo de crime que, por mais que se invista em segurança, você não vai acabar. Não há há como prevê-los, e a prevenção é quase impossível. Acontecem não apenas no Brasil, mas em tudo o que é país do primeiro mundo – mais em alguns países do que em outros, por questões culturais e não de segurança.

Crimes, como o do empresário e dos dois adolescentes, precisam de penas severas, o que talvez iniba a longo prazo essas tragédias. Desta forma, o caso é muito mais de justiça do que de polícia.